tag:blogger.com,1999:blog-35572893117879062162024-03-04T20:49:08.140-08:00MachinaNotícias sobre o mundo do metal e do rock em geral.Unknownnoreply@blogger.comBlogger35125tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-71690385459499234032009-09-06T09:46:00.000-07:002009-09-06T11:16:23.191-07:00Queens of the Stone Age – Songs for the Deaf (2002)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH4oKM21bRvfmFeCfVnCo-cb9T7DpI3_NaXQrCIdSVDA12WX-xaiVaizxOdnJAgbKNqx8P6zwOD5vWS0cgd_cZzCzCt8w_G7FjEFhcVFYKslcOtUjLtjd1z_3Kql7ovs_q4PLwbGfXdfc/s1600-h/Queens_deaf_2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5378403950790510834" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 318px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH4oKM21bRvfmFeCfVnCo-cb9T7DpI3_NaXQrCIdSVDA12WX-xaiVaizxOdnJAgbKNqx8P6zwOD5vWS0cgd_cZzCzCt8w_G7FjEFhcVFYKslcOtUjLtjd1z_3Kql7ovs_q4PLwbGfXdfc/s320/Queens_deaf_2.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Lançamento: 27 de agosto de 2002<br />Duração: 59’:19’’</div><br /><div align="justify">Gravadora: Interscope, Ipecac Recordings</div><br /><div align="justify">Produção:<br />Josh Homme, Eric Valentine, Adam Kasper - production on "The Sky Is Fallin'" and "Do It Again" </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Difícil mudar um paradigma musical. Fazer com que essa mudança tenha credibilidade e força pra resistir às críticas e não soar como mais um dos muitos modismos é mais difícil ainda. O <strong>Kyuss</strong> foi uma banda que tentou isso numa época em que o grunge de segunda linha dominava a mídia e todo som mais pesado era visto como retrógrado. Se foi o ponto alto de uma resistência contra a mesmice só resta lamentar o fim quase prematuro da banda. Mas desse fim surgiu um dos mais criativos grupos de rock dos últimos 20 anos. O <strong>Queens of Stone Age</strong> foi formado pelo guitarrista <strong>Joshua Homme</strong> e tem mais a cara de um projeto (um dos muitos em que ele é envolvido) do que de uma banda (de fato, além de <strong>Homme</strong> o único membro permanente era o baixista <strong>Nick Olivieri</strong>) e até esse <em>Songs for the Deaf</em> tinha lançado dois álbuns marcantes, um homônimo em 1998 e <em>Rated R</em> em 2000. Esse último tão bom que imaginar que o próximo álbum seria melhor se tornava uma tarefa difícil. Mas nunca duvide de Mr. <strong>Homme</strong>.</div><br /><div align="justify"><br />O som do <strong>Queens of the Stone Age</strong> pode ser resumido grosseiramente pela seguinte “fórmula”: riffs incomuns tocados com uma precisão impressionante e timbres hipnóticos, somados a melodias setentistas e letras repletas de ironia e que beiram muitas vezes um surrealismo lisérgico, próprio dos desertos que <strong>Homme</strong> gosta tanto de cantar. Mas, em verdade, o som que a banda faz é totalmente inclassificável. Foram rotulados como Stoner Rock, mas basta uma ouvida mais atenta pra ver que <strong>Homme</strong> não se limita ao estilo que ajudou a fundar com o <strong>Kyuss.</strong> Nesse <em>Songs for the Deaf</em> isso fica mais que claro.</div><br /><div align="justify"><br />O conceito do álbum é uma viagem de carro do deserto de <strong>Mojave</strong> até a cidade de <strong>Los Angeles</strong>, em que o rádio vai sintonizando as estações no caminho. Pra tornar a coisa mais explícita vários excertos de programas radiofônicos foram distribuídos entre as músicas. Para não fugir à tradição o disco conta com diversos músicos de apoio e participações especiais. As mais notáveis, sem dúvida nenhuma, são a de <strong>Dave Grohl</strong>, que voltava às baquetas que havia abandonado desde o fim do <strong>Nirvana</strong>, e de <strong>Mark Lanegan</strong> (<strong>Screaming Trees</strong>) que assina algumas canções com <strong>Homme</strong>, divide alguns vocais e toca guitarra. </div><br /><div align="justify"><br />O disco abre muito bem, com <em>You Think I Ain't Worth a Dollar, But I Feel Like a Millionaire</em>, com riffs hipnóticos, vocais que vão do agressivo ao melódico e mudanças rítmicas muito inteligentes. Se existe uma faixa que resume bem o que é esse disco é essa. Nada nela sobra, nada é de graça. É fria e calculista no bom sentido e ao mesmo tempo viajante como mescalina.</div><br /><div align="justify"><br /><strong>No One Knows</strong> traz um trabalho de guitarras muito sofisticado e inesperado, que serve de base para uma melodia setentista que carrega uma letra sobre uma viagem no deserto (da mente). A faixa foi o primeiro <a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/f/f6/Queens_of_the_Stone_Age_-_No_One_Knows_%28German_CD%29.jpg">single</a> do disco e teve direito a um <a href="http://www.youtube.com/watch?v=lliA2Av8dd8&feature=fvst">vídeo</a> repleto de humor non sense.</div><br /><div align="justify"><br /><em>First it Giveth</em> é uma faixa sobre a influência do uso de drogas na composição musical, que ao mesmo tempo que traz inspiração “nega toda inspiração” como o próprio <strong>Homme</strong> disse sobre o assunto. O refrão de melodia grudenta (<em>First it giveth, then it taketh awayyyyyyyyaaaaayyyyyy)</em> define o que é a música. Também ganhou um <a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/f/fc/QOTSA-First_It_Giveth.jpg">single </a>(duplo) que trazia covers dos <strong>Subhumans</strong> (<em>Wake Up Screaming</em>) e dos <strong>Cramps</strong> (<em>The Most Exalted</em> <em>Potentate of Love</em>) e o <a href="http://www.youtube.com/watch?v=4PPadBxMgZU&feature=PlayList&p=613811D754E189F4&playnext=1&playnext_from=PL&index=27">vídeo</a> da faixa.</div><br /><div align="justify"><br />As próximas 4 faixas reafirmam o conceito do disco com destaque para <em>A Song for the Dead</em> e <em>The Sky is Fallin</em>. Mas a melhor faixa vem a seguir. <em>Go With the Flow</em> é simplesmente uma das melhores composições de <strong>Homme</strong> e <strong>Olivieri</strong>. Tem melodia, riffões, vocal hipnotizante. É sexy como rock tem que ser e perversa como algo sexy tem que ser. Também ganhou <a href="http://www.youtube.com/watch?v=9nz6Rq1Pvh0&feature=fvst">vídeo</a>, psicodélico ao extremo e que merece ser visto muitas vezes. Todo nas cores preto, branco e vermelho é um show de bom gosto. É o tipo de música que te faz querer ter uma banda só pra tocá-la. Foi indicada ao <strong>Grammy</strong> como melhor performance de Hard Rock e ganhou um <a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/c/c1/Queens_of_the_stone_age_go_with_the_flow.jpg">single</a> lançado em abril de 2003. Perfeita mesmo.</div><br /><div align="justify"><br />Das demais faixas <em>God is in the Radio</em> e a hidden track <em>Mosquito Song</em> merecem menção. Essa última traz a participação das belas irmãs <strong>Lenchantin</strong> (<strong>Ana</strong> e <strong>Paz</strong>, a melhor justificativa pra existência da <strong>Argentina</strong>) em cordas que simulam o som de um mosquito enquanto uma base incomum de violão recebe um dos vocais mais interessantes que <strong>Homme </strong>já fez. Tem um clima épico e ao mesmo tempo bufão, e ainda traz o verso <em>Lullabies to Paralyze</em>, que intitularia o disco seguinte da banda.<br /></div><br /><div align="justify">Tudo no disco é muito caprichado, e as diferentes versões do mesmo trazem acréscimos muito interessantes, como um cover do <strong>Kinks</strong> (<em>Everybody’s gonna be happy</em>) e uma versão ao vivo de <em>The Lost Art of Keeping a Secret</em>, nas versões japonesa e inglesa do play. Outras versões vinham com um DVD bônus com filmagens das gravações e outros presentes. A capa da versão em vinil, que ilustra esse texto é bem diferente da versão do cd, que pode ser vista clicando <a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/1/19/Queens_of_the_Stone_Age_Songs_for_the_Deaf.jpg">aqui</a>.</div><br /><div align="justify"><br /></div><br /><div align="justify">Enfim, quem tem ouvidos que ouça. Essa é uma obra que redefine os caminhos da música no século 21, sem exageros. Um disco de anti-canções que nos leva a outro paradigma em termos de criação inusitada e inteligente. Uma anti-canção não deixa de ser uma canção, como um anti-romance (<em>Ulisses</em>, por exemplo) não deixa de ser um romance, e a anti-filosofia de <strong>Marx</strong> não deixa de ser uma filosofia. E é justamente nessa novidade radical que recria a psicodelia, o heavy metal e o rock alternativo que está a força desse <em>Songs for the Deaf</em>. Pra ouvir até a surdez, sem dúvida alguma.</div>Unknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-71954261279561458882009-09-05T20:14:00.000-07:002009-09-05T20:36:13.430-07:00Tool - Lateralus (2001)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBI7MpiRb92JhD5DyHr-xSfZCc4P-lXpw8GAaluuLAM8iaTMqcm5XTn9dXXxOdJukgTEuI34gQF5OVht21eFUiVba-ehtqWz18OQxBkOVz7GgFE6ZEF5JzxHCLpYrnO1Zhepb448XE-SM/s1600-h/Tool-lateralus-album.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5378191827310659090" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBI7MpiRb92JhD5DyHr-xSfZCc4P-lXpw8GAaluuLAM8iaTMqcm5XTn9dXXxOdJukgTEuI34gQF5OVht21eFUiVba-ehtqWz18OQxBkOVz7GgFE6ZEF5JzxHCLpYrnO1Zhepb448XE-SM/s320/Tool-lateralus-album.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Lançamento: 15 de maio de 2001<br />Duração: 78’:58”<br />Gravadora: Volcano Records<br />Produtor: David Bottrill and Tool</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Se você gosta de um som redondinho e linear, com melodias fáceis e sacadas simples, esse não é seu disco. Aliás, nunca ouça nada do <strong>Tool</strong>. A banda tem um talento incrível para assinaturas de tempo estranhas e complexas, bem como para riffs e licks minimalistas e que remetem a ambientes sombrios e caóticos. Sendo definido por uns como metal progressivo, por outros como art rock o Tool não é um grupo fácil de se rotular. A musicalidade aqui é profunda, a proposta estética é sutil e obscura. Coisa séria mesmo. Fãs de <strong>Green Day</strong>, entrem em desespero.</div><br /><div align="justify"><br /><em>Lateralus</em> ( a pronúncia correta é /lætərˈælɪs/) é o terceiro disco do <strong>Tool</strong> e radicaliza bastante a proposta sonora do grupo. Mais arrastado que o anteriores, o disco é recheado de músicas longas e ritmos incomuns. A performance do baterista <strong>Danny Carey</strong> é impressionante. <strong>Carey</strong> utiliza a percussão com um estilo quase ritualístico, fluido e ao mesmo tempo complexo, reproduzindo formas geométricas de forte simbolismo no mundo do ocultismo. O resultado é uma bateria onipresente mesmo nas paradas e nos silêncios da música, hipnótica, sedutora, como se conduzisse uma dança macabra.</div><br /><div align="justify"><br />A bateria conduz o instrumental que parece crescer em círculos, formando uma espiral que traz a sensação de esbarrar em seus limites a todo momento, como se provocasse algo...a própria morte, talvez. O disco parece nos lançar num violento turbilhão, repleto de sensações estranhas. O guitarrista <strong>Adam Jones</strong> abusa de breakdowns e riffs intricados, e já mostra a que veio na primeira das 13 faixas, <em>The Grudge</em>. Com seus 8’:36’’a música inicia com linhas de baixo muito bem feitas, num jogo de pergunta e resposta, cortesia do homem das quatro cordas <strong>Justin Chancellor</strong>. A letra é inspirada no romance de <strong>Nathaniel Hawthorne</strong>, <em>A Letra Escarlate</em> (<em>The Scarlet Letter</em>), e é uma reflexão sobre culpa, pecado, redenção. O vocalista <strong>Maynard James Keenan</strong> dá seu show de costume. Não há como negar que <strong>Keenan</strong> é uma das figuras mais criativas e representativas da música pesada nos últimos anos. A personalidade que impõe ao vocal, além da postura de palco e de suas letras transgressoras o transformaram num dos elementos principais da arquitetura sonora do <strong>Tool</strong>. Num estilo tão carente de músicos geniais o <strong>Tool</strong> tem a sorte de reunir quatro deles.</div><br /><div align="justify"><br /><em>Eon Blue Apocalypse</em> é um interlúdio musical dedicado à <strong>Eon</strong>, o cão de <strong>Jones</strong> que morreu de câncer ósseo. <em>The Patient </em>é negativista e temperamental, obra de uma banda madura e que não precisa recorrer a artificialismos pra criar. Nessa canção fica clara uma das propostas do disco. O encaixe perfeito, simétrico, hermético de letra e música. Ouvir as letras é uma experiência musical tão grande quanto a parte propriamente musical do disco.</div><br /><div align="justify"><br />Mas após o choque de <em>Patient</em> segue <em>Mantra</em>, um interlúdio ao estilo “missa negra”, em que efeitos aplicados aos sons de um dos gatos de <strong>Maynard</strong> sendo carinhosamente “espremido” pervertem o som universal do OM. Tudo isso cria o ambiente perfeito para uma das melhores faixas do álbum, a vencedora do Grammy pela melhor perfomance de metal, <em>Schism</em>. Uma faixa minimalista, com tempos incrivelmente complexos e várias camadas sonoras que se sobrepõem num crescendo perturbador. A letra fala de simetria, separação, identidade, comunicação. Ao mesmo tempo que fala de duas pessoas traz em si uma inspiração universal, representada pelo clima cósmico que a guitarra de <strong>Jones</strong> constrói. <em>Schism</em> foi o primeiro <a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/1/12/SCHISMBIG.jpg">single </a>e o primeiro <a href="http://www.youtube.com/watch?v=UhjG47gtMCo">vídeo</a> de <em>Lateralus</em>.<br /></div><br /><div align="justify">Quando <em>Schism</em> termina temos <strong>Danny Carey</strong> soprando em um tubo e gerando sons budistas que servem de cama para <em>Parabol</em>. Com letra e melodia mântricas ela é uma introdução para uma das mais completas músicas do <strong>Tool</strong>, <em>Parabola</em>. O <a href="http://www.youtube.com/watch?v=RiV_ue-PbL4&feature=related">vídeo</a> promocional reúne ambas as peças, deixando loucos os programadores da <strong>MTV</strong> que tiveram de encaixar um vídeo de mais de 9’ na programação. Assim como o vídeo de <em>Schism</em> é repleto de imagens abstratas e cenas perturbadoras, dirigidas por <strong>Adam Jones</strong>. A música é sublime, mantendo o clima religioso que se inicia com <em>Parabol</em>. A letra fala de libertação do corpo, num sentido budista/platônico (<strong>Platão </strong>dizia que o corpo é uma prisão para a alma, lição retomada depois pelo cristianismo) e o vocal de <strong>Maynard</strong> é inteiramente presente nessa canção. <em>Parabola</em> foi o segundo <a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/e/ea/PARABOLABIG.jpg">single</a> de <em>Lateralus</em>.</div><br /><div align="justify"><br />Em meio a tantos climas minimalistas e viagens alguém poderia sentir falta daquele <strong>Tool</strong> raivoso e virulento que <em>Aenima</em> e <em>Undertow</em> traziam. Mas somente até ouvir <em>Ticks & Leeches</em>. O <em>Maelstrom</em> sonoro te lança pra todos os lados. <strong>Maynard</strong> canta como um possesso, e <strong>Carey</strong> nos presenteia com uma de suas mais inspiradas apresentações. Não é a toa que essa faixa deu a <strong>Carey</strong> o prêmio de melhor perfomance de bateria numa lista de 100 melhores realizada pela <strong>Digital Dream Door</strong>. O álbum ocupou a mesma posição numa lista de melhores baterias em disco. </div><br /><div align="justify"><br /><em>Lateralus</em>, a faixa título, traz de volta o minimalismo e nos pede para “sentir o ritmo”. A figura rítmica dessa faixa é construída sobre a famosa sequência de <strong>Fibonacci</strong>. A letra é escrita no mesmo padrão, e os riffs são hipnóticos. <strong>Jones</strong> desconstrói os próprios timbres de uma forma inteligente e forte. O nome da faixa e do disco é uma combinação de <strong><em>Vastus Lateralis</em></strong>, o nome de um músculo da perna humana e <em><strong>Lateral Thinking</strong></em>, um método de solução de problemas complexos através de abordagens criativas. Mente e corpo mesclados. A letra trata da obsessão humana por conhecimento e compreensão do universo, conclama a uma maior conexão com o próprio ser e com o cosmo, mas sem baboseiras hippies ou ladainhas de nova era. Aqui a coisa é séria, já disse.<br /></div><br /><div align="justify">Os vocais mântricos retornam em <em>Disposition</em>, faixa que poderia estar perfeitamente em um disco do <strong>A Perfect Circle</strong>, projeto paralelo do <strong>Maynard</strong>, e que traz muitos sons minimalistas e psicodélicos. <em>Reflection</em> é a maior faixa do álbum, com impressionantes 11’:07’’ repletos de loops e “efeitos borracha” que resultam num instrumental circular e psicodélico. É a faixa mais progressiva do disco, remetendo claramente a <strong>Pink Floyd</strong> e <strong>King Crinsom</strong>, influências óbvias da banda. <em>Triad</em> é uma instrumental totalmente maluca, pesada, selvagem. Uma música que soa incontrolável. A impressão que passa é que ela sairá do controle dos próprios músicos. O trabalho percussivo é novamente exemplar e o ouvinte chega na última faixa, <em>Faaip de Oiad,</em> precisando tomar fôlego. O nome da música é o termo enoquiano para “<em>Voz de Deus</em>”. O idioma enoquiano foi retirado dos diários do <strong>John Dee</strong>, filósofo e ocultista do século XVI, e seu amigo <strong>Edward Kelley</strong>, segundo eles uma língua ensinada por anjos herméticos. A letra da faixa é, por sua vez, o sample da rádio <strong>Coast to Coast</strong>, que recebeu uma ligação durante o programa <strong>Art Bell Show</strong>, em que um homem se dizendo um operário da <strong>Área 51</strong> tentava avisar sobre uma série de desastres que estariam para acontecer. Antes do estranho terminar sua fala a rádio saiu do ar por cerca de 30’. Várias semanas depois o tal empregado ligou novamente se desculpando pelo factóide, mas alguns fatos inexplicáveis teriam ocorrido nesse período de tempo. Bom, vai saber.</div><br /><div align="justify"><br />Novamente, se você gosta de coisas alegrinhas e simples nunca ouça esse álbum. Com ele o <strong>Tool</strong> se eleva a uma das bandas fundamentais da música pesada. Original, contundente, provocadora e violentamente transgressora. São bandas como o <strong>Tool </strong>que justificam a existência do metal e da música artística e progressiva. O resto é pastiche.</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-20009252440408983072009-08-30T19:05:00.000-07:002009-09-01T06:50:08.593-07:00Pantera - Reinventing The Steel (2000)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0xcfV6BwVxcxVdejaJDkHsjmmPMbfhkJhSj9tcUFFXQXJcQhPs8ovVVPbSXImiukOQPFrMpn2tDpoA4ZHyLYCLApgfIzleppYljReUixn_heEY-3NV5DLOXe-PW7C1STd4P8UYjAPMFQ/s1600-h/Pantera_Reinventing_the_Steel.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375947424696987234" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0xcfV6BwVxcxVdejaJDkHsjmmPMbfhkJhSj9tcUFFXQXJcQhPs8ovVVPbSXImiukOQPFrMpn2tDpoA4ZHyLYCLApgfIzleppYljReUixn_heEY-3NV5DLOXe-PW7C1STd4P8UYjAPMFQ/s320/Pantera_Reinventing_the_Steel.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Ano de lançamento: 2000</div><br /><div align="justify">Duração: 43':50"</div><br /><div align="justify">Produção: Dimebag Darrell, Vinnie Paul, Sterling Winfield</div><br /><div align="justify">Gravadora: East West</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Os problemas com drogas de <strong>Phil Anselmo</strong> quase enterraram o <strong>Pantera</strong>. O disco anterior, <em>Great Southern Trendkill</em>, criado dentro desse clima, refletia com fidelidade esse momento confuso, com letras sobre o mundo e as conseqüências das drogas e músicas violentas e dissonantes, muitas com uma forte influência de grindcore. Sem mencionar que as dissidências de <strong>Phil</strong> com a banda fizeram que ele gravasse os vocais em <strong>Nova Orleans</strong> e a banda gravasse suas partes no <strong>Texas</strong>. Até então o <strong>Pantera</strong> parecia ser a banda a prova de balas. Extrema, pesada, técnica, praticamente perfeita. A carreira que se reformula a partir do primoroso <em>Cowboys from Hell</em> (1990) foi uma das mais marcantes que uma banda de metal já construiu, ainda mais se considerarmos que nem público e mídia estavam tão interessados em heavy metal nessa época. <em>Great Southern Trendkill</em> é o momento em que o colosso olha para os próprios pés e vacila. Não é um disco ruim, longe disso na verdade, mas a banda não era mais a máquina impossível de ser detida.<br /></div><br /><div align="justify">O hiato de quatro anos até <em>Reinventing the Steel</em> não fechou todas as feridas nem solucionou todos os problemas, mas afastou boa parte do clima pesado que assombrava a banda. É um disco de reafirmação, isso é claro. Como se a banda gritasse que ainda estava lá pra “mostrar quem é homem nessa porra”. Nada mais normal então que as letras falem da banda como as profissões de fé <em>We'll Grind that Axe for a Long Time</em> e <em>Yesterday Don't Mean Shit</em>. Essa última recheada de riffs bem ao estilo de <strong>Dimebag Darrell</strong> que levam o Power/groove da banda ao seu melhor. Mas o disco tem outros grandes momentos. <em>Goddamn Electric</em> e <em>You've Got to Belong To It</em>, homenagens de peso aos fãs da banda, a primeira com participação do amigo de longa data e guitarrista do <strong>Slayer </strong>(banda citada na letra inclusive) <strong>Kerry King</strong>.<br /><em></em></div><br /><div align="justify"><em>I'll Cast a Shadow</em> é uma canção sobre a influência da banda no estilo que sempre defenderam sublimemente. Se não fosse pelos vocais gritados de <strong>Phil </strong>essa música poderia muito bem estar num disco do <strong>Black Sabbath</strong> (outra banda citada em <em>Goddamn Electric</em>). Os riffs poderosos tocam ao fundo as influências da banda que aquela altura já estava ombro a ombro com os gigantes da raça. </div><br /><div align="justify"><br />Um dos destaques do disco é <em>Revolution Is My Name</em>. A letra conta a história de <strong>Phil Anselmo</strong> e a coloca como uma constante superação. Talvez seja a que mais envie o recado “cuidado! O <strong>Pantera</strong> está de volta”, com melodias e riffs que aliam <strong>Black Sabbath</strong> a um <strong>Judas</strong> <strong>Priest</strong> depois de anos de esteróides atômicos. Ainda sobre o <strong>Sabbath</strong>, o single de <em>Revolution Is My Name</em> trazia um cover de <em>Hole In The Sky</em>, dos pioneiros da música pesada, obsessão do <strong>Pantera</strong>, que já havia regravado <em>Planet Caravan</em> no <em>Far Beyond Driven</em>, mas que talvez seja fruto do tempo passado com a banda na estrada naquela época.</div><br /><div align="justify"><br />Outra influência, mais sutil é verdade, é a do <strong>Sepultura</strong>. <em>It Makes Them Disappear</em> lembra o gigante brasileiro tanto nos ritmos que <strong>Vinnie Paul</strong> comanda quanto nos timbres da guitarra de <strong>Dimebag</strong>. O <strong>Pantera</strong> havia excursionado com o <strong>Sepultura</strong> e as bandas eram realmente amigas. Quando da conquista do tetra campeonato pela seleção brasileira as bandas tinham um show juntas. <strong>Anselmo</strong> subiu ao palco vestido com uma camiseta da seleção e o <strong>Sepultura</strong> tocou com os rostos pintados. Uma bela festa de dois ícones da música extrema.<br /></div><br /><div align="justify">Hoje, quando se ouve <em>Reinventing the Steel</em> lamenta-se que a volta do <strong>Pantera</strong> nunca tenha se consolidado realmente. A sensação de que a reafirmação ficou no meio do caminho é muito nítida. A morte chocante de <strong>Darrell</strong> anos depois (assassinado em pleno palco quando se apresentava com sua banda, <strong>Damageplan</strong>) lançou uma sombra de tremenda nostalgia sobre o legado do <strong>Pantera</strong> (incluindo os projetos dos membros da banda após o fim da mesma), mas com mais força sobre esse álbum, o último antes da separação conturbada que pôs fim a um dos mais empolgantes grupos da história do heavy metal.<br /></div><br /><div align="justify">Um disco que a banda dedicou aos fãs e que honra bem toda dedicação votada por eles ao <strong>Pantera</strong>. Se além do nome, a reinvenção não é a prioridade do disco isso pouco importa. <em>Reinventing the Steel</em> é o <strong>Pantera</strong> mostrando os dentes depois de tempos conturbados, sem esconder as cicatrizes passadas e com a crença num futuro que infelizmente não veio.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Ficha técnica:<br /></div><br /><div align="justify">Faixas:<br />"Hellbound" – 2:41<br />"Goddamn Electric" – 4:58<br />"Yesterday Don't Mean Shit" – 4:19<br />"You've Got to Belong to It" – 4:13<br />"Revolution Is My Name" – 5:19<br />"Death Rattle" – 3:17<br />"We'll Grind That Axe for a Long Time" – 3:44<br />"Uplift" – 3:45<br />"It Makes Them Disappear" – 6:22<br />"I'll Cast a Shadow" – 5:22<br /></div><br /><div align="justify">Line-up:<br />Phil Anselmo – Vocals<br />"Dimebag" Darrell – Guitar<br />Rex Brown – Bass<br />Vinnie Paul – Drums<br />Kerry King – Outro guitar on "Goddamn Electric" </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-90170957583261551252009-08-29T17:04:00.000-07:002009-09-08T12:03:04.712-07:00Nevermore - Dead Heart in a Dead World (2000)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2e_ztP9tqtyxcGHzkfbtuJh6OMR2-tw5_EJ5HPvr9leLb71J5wHcFYx8GGYEiGmmzFvEfKtvwpyXwaBMHaPkiTl_0hdNIbaRUXk685cnjFxGSF99lGbsRhATLRKuz1SUYKrEFZDezaYA/s1600-h/Dead_Heart_in_a_Dead_World_album_cover.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375544179571651618" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2e_ztP9tqtyxcGHzkfbtuJh6OMR2-tw5_EJ5HPvr9leLb71J5wHcFYx8GGYEiGmmzFvEfKtvwpyXwaBMHaPkiTl_0hdNIbaRUXk685cnjFxGSF99lGbsRhATLRKuz1SUYKrEFZDezaYA/s320/Dead_Heart_in_a_Dead_World_album_cover.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div align="justify">Ano de lançamento: 2000<br />Gravadora: Century Media Records<br />Produção: Andy Sneap<br />Duração: 56:44</div><br /><br /><div align="justify"></div><br /><br /><div align="justify">Essa série de resenhas não poderia começar de melhor forma, a década 00 também não. <em>Dead Heart In a Dead World</em> é aquele tipo raro de disco que pode receber o predicado de sublime sem o menor receio. Tudo nele soa inteligente, coeso, forte, polido, perfeito. Mais do que a consolidação do belo trabalho que o <strong>Nevermore</strong> já vinha fazendo desde seu <em>debut</em> homônimo, lançado em 1995, <em>Dead Heart in a Dead World</em> é um disco revolucionário, no duplo sentido que esse termo carrega: um retorno aos sons primários do grupo (e de seu antecessor de morte prematura, o <strong>Sanctuary</strong>) e um passo a frente em direção a um som moderno, com inclusão de guitarras de sete cordas, afinações incomuns e grooves até então não experimentados. Tudo isso belamente produzido pelo fundamental <strong>Andy Sneap</strong>, que ajudou a fundir com maestria elementos de technical thrash metal, doom, progressivo e passagens acústicas de beleza inegável.<br /></div><br /><br /><div align="justify">Apesar de não ser um álbum assumidamente conceitual, <em>Dead Heart In a Dead World</em> repisa em praticamente todas suas letras o tema da ausência de sentido e da solidão do mundo contemporâneo, pontualmente interrompidas (ou suplementadas, quem sabe?) por críticas ao sistema político e prisional americano (<em>Inside Four Walls</em>) e preocupações ambientais que se metaforizam em reflexões existenciais (<em>The River Dragon Has Come</em>, sobre o rio chinês Yangtze, que está sendo represado na maior obra chinesa desde a grande muralha e que somente no século XX matou milhões de pessoas através de enchentes).</div><br /><br /><div align="justify"><br /><strong>Warrel Dane</strong> continua o crítico niilista e melancólico da condição humana que sempre se mostrou e sua voz consegue transmitir bem a essência (ou ausência) que caracterizam esse niilismo. Não é a toa que a banda “desconstruiu” (com todas as conseqüências que esse termo pode trazer) a clássica <em>The Sound of Silence</em>, composição de 1964, saída da pena do talentoso <strong>Paul Simon</strong>. A banda se apropriou do conceito da canção, escrita numa tentativa de capturar o trauma da nação americana após o assassinato do Presidente <strong>John Kennedy</strong> (novembro de 1963) e incorporou o silêncio existencial que ela descreve ao niilismo que perpassa todo o trabalho. Ainda que divida opiniões mesmo entre os fãs não há como negar que ela parece ter sido composta para o álbum, resumindo e ao mesmo tempo fazendo parte belamente de seu conceito.<br /></div><br /><br /><div align="justify">Nessa linha, <strong>Dane</strong> continua “jogando na cara” o fastio de nossa condição atual. Em <em>Engines of Hate</em>, uma das mais agressivas canções do álbum, ele retrata a alienação presente na sociedade industrial, na nossa conversão em “suínos sagrados” pelas linhas de produção. Como diria <strong>Hannah Arendt</strong> a transformação do Homo Sapiens no Animal Laborans. O eu-lírico da canção pergunta se pode ser nosso “demônio pessoal”, uma óbvia e pervertida referência ao <em>Personal Jesus</em> do <strong>Depeche Mode</strong>, e um resgate da “ética” que envolvia as figuras demoníacas na literatura do final da modernidade, em que <strong>Satã</strong> só “tenta com a verdade” (<strong>Milton</strong>, <em>Paraíso Perdido</em>), ou o demônio que nos revela a verdade sobre o Eterno Retorno (O mais pesado dos pesos) em <em>A Gaia Ciência</em> de <strong>Friedrich Nietzsche</strong>.<br /></div><br /><br /><div align="justify">As duas últimas canções do álbum explicitam ainda mais esse conceito. Em <em>Believe in Nothing</em>, <strong>Dane</strong> nos mostra a inutilidade da crença em um sagrado metafísico diante da nossa comprovada finitude. Camusianamente ele canta:<br /></div><br /><br /><div align="justify"><strong><em></em></strong></div><br /><br /><div align="justify"><strong><em>Nothing is sacred when no one is saved</em></strong><br /></div><div align="justify"><strong><em>Nothing's forever so count your days</em></strong><br /></div><div align="justify"><strong><em>Nothing is final and no one is real</em></strong><br /></div><div align="justify"><strong><em>Pray for tomorrow and find your empty still<br /></div></em></strong><br /><br /><div align="justify"><em>(Nada é sagrado quando nada está a salvo<br />Nada é eterno, então conte seus dias,<br />Nada é definitivo e ninguém é real,</em><br /></div><div align="justify"><em>Reze pelo amanhã e encontre seu vazio)</em></div><em><br /><br /><div align="justify"><br /></em></div>E na faixa título transforma o niilismo em “profissão de fé”, convertendo a negação na própria solução para o vazio. Um refrão de heresia violenta transmuta-se em afirmação pessoal:<br /><br /><br /><div align="justify"><strong><em>Burn your gods and kill the king</em></strong><br /></div><div align="justify"><strong><em>Subjugate your suffering</em></strong><br /></div><div align="justify"><strong><em>Dead heart in a dead world<br /></em></strong></div><br /><br /><div align="justify"><em>(Queime seus deuses e mate o Rei,<br />Subjugue seu sofrimento,<br />Coração morto em um mundo morto)<br /></em></div><br /><br /><div align="justify">Enfim, uma obra-prima, dessas de audição obrigatória. Numa época de discos cada vez mais superficiais e de fácil “digestão”, ou mesmo que evocam uma profundidade aparente, o Nevermore ousou criar um álbum (ma)duro, crítico, profundo e musicalmente instigante. Não acredite em nada além disso.<br /></div><br /><br /><div align="justify"></div><br /><br /><div align="justify">Ficha técnica:<br /></div><br /><br /><div align="justify">Faixas:<br /></div><br /><br /><div align="justify">Narcosynthesis - 5:31<br />We Disintegrate - 5:11<br />Inside Four Walls - 4:39<br />Evolution 169 - 5:51<br />The River Dragon Has Come - 5:05<br />The Heart Collector - 5:55<br />Engines of Hate - 4:42<br />The Sound of Silence (Simon & Garfunkel cover) - 5:13<br />Insignificant - 4:56<br />Believe in Nothing - 4:21<br />Dead Heart in a Dead World - 5:08<br /></div><br /><br /><div align="justify">Line-up e técnica:<br /></div><br /><br /><div align="justify">Warrel Dane - vocal<br />Jeff Loomis - guitarra<br />Jim Sheppard - baixo<br />Van Williams - bateria<br />Andy Sneap - produção, engenharia, mixagem, masterização<br />Justin Leeah - engenharia adicional<br />Bobby Torres - engenharia adicional<br />Travis Smith - ilustração, design, layout<br />Karen Mason-Blair - fotografia da banda<br />Neil Sussman - representação legal </div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-22662166693829608012009-08-29T16:57:00.000-07:002009-08-29T17:04:04.708-07:00Os 20 melhores da década<div align="justify">Começam a ser postadas hoje as resenhas sobre os 20 melhores discos dessa década. Para evitar discussões pouco produtivas sobre a ordem e o chato "esse é melhor que aquele e tal..." as postagens seguirão uma ordem cronológica, começando com os lançamentos do ano 2000 e seguindo até os dias de hoje.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">O primeiro disco resenhado foi o belíssimo Dead Heart in a Dead World do Nevermore. Obrigado a todos que enviaram sugestões até o momento pelo orkut e pelo twitter, continuem a sugerir discos, ok?</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><em>I uncreate, I desecrateI spit the truth into the engines of hate</em></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-37650097917006822482009-08-26T08:05:00.000-07:002009-08-26T08:25:35.031-07:00"Lars não pode me manter fora do Hall of Fame"<div align="justify">Na edição de setembro da revista britânica Metal Hammer, o guitarrista/vocalista/compositor e dono da bola do MEGADETH, Dave Mustaine, explica as razões por trás de sua decisão de declinar o convite para assistir a entrada do METALLICA no Rock And Roll Hall Of Fame. Mustaine, que foi um membro do Metallica por menos de dois anos, de 1981 a 1983, antes de ser demitido e substituído por Kirk Hammett, disse para a publicação: </div><div align="justify"> </div><div align="justify">"Lars [Ulrich, baterista do Metallica] me disse: 'Se você esteve em algum disco, você está dentro (do Hall), se você não esteve em nenhum disco, você não ', e eu iria até lá assistí-los serem conduzidos? Eu estava como, 'Cara, isso é tão típico! "Com o mesmo tipo de sentimento de um cara assistindo algum outro cara foder sua namorada. Eu apenas disse: "Estou lisonjeado e eu estou orgulhoso de vocês e desejo-lhes bem. Eu estarei lá se eu estiver sendo empossado, mas se for para assistir, então eu tenho coisas melhores para fazer. " Mustaine acrescenta: "Dizer que eu não estou no disco? Bem, eu diria que há 40 milhões de fãs com os discos do Megadeth e do Metallica em suas coleções que diriam que Dave está nos discos do METALLICA porque meu nome está lá [nos créditos enquanto compositor], mas acho que Lars nunca olhou realmente depois da palavra "Ulrich" ." Ele só parou por aí e a leu novamente, mais e mais e mais! "A questão é, eu estou indo para entrar no Rock And Roll Hall Of Fame de uma maneira ou de outra, e ele não pode me manter fora! Quando acontecer, eu vou pedir-lhe para induzir-nos e eu vou dar ovos a todos na primeira fila! [Risos] " Mustaine publicamente recusou o convite do METALLICA para assistir em 4 de abril a cerimônia do Rock And Roll Hall Of Fame, alegando compromissos de turnê européia, mas emitiu um comunicado parabenizando a banda. Quando perguntado sobre o porque de Mustaine não ser introduzido no Hall Of Fame, juntamente com os atuais membros do Metallica, Lars Ulrich disse ao jornal The Plain Dealer em uma entrevista de abril 2009, "Você tem que ter um tipo de critério em algum lugar. Dave Mustaine nunca tocou em nenhum dos álbuns do METALLICA. Nenhum desrespeito a ele. Mas, [havia] uma meia dúzia de outras pessoas que estavam na formação da banda nos primeiros dias. "Nós pensamos. . . a coisa justa a fazer seria incluir qualquer um que tocou em um disco do Metallica. "Dave Mustaine esteve na banda por 11 meses, predominantemente, em 1982. . . . Eu não estou tentando jogá-lo para baixo. Eu não tenho nada, além de respeito e admiração por suas conquistas desde então. " </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Mais informações, em inglês, <a href="http://metalbuzz.net/wp/2009/08/26/dave-mustaine-lars-ulrich-cant-keep-me-out-of-the-rock-and-roll-hall-of-fame/">aqui</a>.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-82849421674924782402009-08-25T08:11:00.000-07:002009-08-25T08:25:06.672-07:00Rodrigo y Gabriela fazem homenagem à "Dime" Darrell<div align="justify">O duo mexicano de violões Rodrigo y Gabriela, que apresenta composições acústicas agressivas misturando heavy metal com ritmos latinos e forte influência erudita, e ainda trabalha versões de bandas como Metallica, vai lançar um novo álbum no dia 8 de setembro, intitulado "11:11".</div><div align="justify"> </div><div align="justify">O disco traz 11 composições inéditas definidas pelo duo como "Gracias" da banda a 11 músicos, do passado e do presente, que os inspiraram ao longo da carreira. Uma das faixas, "Atman" (palavra em sânscrito que se refere à parte humana imune à morte, próxima do conceito ocidental de alma) é dedicada ao guitarrista do PanterA e do Damageplan, Dimebag Darrell. Darrell foi assassinado em pleno palco enquanto se apresentava com o Damageplan em 2004. A faixa conta ainda com a partipação de Alex Skolnick, gênio das seis cordas da legendária banda de thrash metal Testament.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">O duo já liberou o áudio da faixa, que pode ser ouvida <a href="http://www.roadrunnerrecords.com/blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=125819">aqui</a>, e o tracklist do álbum:</div><div align="justify"> </div><div align="justify">01. Hanuman </div><div align="justify">02. Buster </div><div align="justify">Voodoo</div><div align="justify">03. Triveni </div><div align="justify">04. Logos</div><div align="justify">05. Santo Domingo</div><div align="justify">06. Master Maqui (with guests Strunz & Farah) </div><div align="justify">07. Savitri </div><div align="justify">08. Hora Zero </div><div align="justify">09. Chac Mool</div><div align="justify">10. Atman (with guest Alex Skolnick)</div><div align="justify">11. 11:11 </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-83400769936859526202009-08-25T07:56:00.001-07:002009-08-25T08:05:09.009-07:00Rex Brown ainda longe do Down<div align="justify">O machina tem acompanhado o desenrolar do afastamento do baixista Rex Brown do line-up do Down. Alegando problemas pessoais Brown pediu um tempo da turnê que a banda está realizando antes da volta ao estúdio para as gravações do quarto álbum. Pouco depois de anunciar seu afastamento e a banda ter chamado Danny Theriot para assumir temporariamente seu posto, Rex anunciou que retornaria ao palco com seus quatro companheiros no dia 24 de agosto, ontem. Contudo, tal não aconteceu. A banda não divulgou mais detalhes e o baixista ainda não se pronunciou sobre sua situação.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">O último disco do Down, Down III: Over the Under, foi relançado no final do ano passado em uma versão deluxe com um DVD com apresentações da banda e filmagens das gravações do aclamado disco.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-14284165331487008212009-08-24T16:47:00.000-07:002009-08-24T16:58:31.281-07:00Neil Peart é papai<div align="justify">O indefectível baterista do Rush, o colossal Neil Peart, de 56 anos de idade, se tornou pai hoje, de uma "saudável e linda" garotinha, que recebeu o nome de Olivia Louise Peart. O baterista atualmente é casado com a fotógrafa Carrie Nuttall.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Peart passou no ano de 1997 por duas tragédias familiares. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Sua filha única de 19 anos de idade, Selena Taylor, faleceu num acidente de carro. Dez meses depois, a esposa de Peart sucumbiu a um câncer, chamado pelo músico de "lento suicídio por apatia", uma vez que ela "não se importava mais".</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Peart, que já era um dos maiores nomes da percussão de todos os tempos passou a se dedicar inteiramente ao instrumento, reiventando seu próprio estilo diversas vezes. Não é de surprender o fato de se referirem ao mesmo como o "melhor baterista do mundo" constantemente (sem mencionar os diversos prêmios que seu talento já lhe rendeu).</div><div align="justify"> </div><div align="justify">O Rush finaliza as gravações de um documentário sobre a história do trio. Mais felicidade para Peart e também para os fãs.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Parabéns ao maior baterista do mundo.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-10161520066114009152009-08-24T14:43:00.000-07:002009-08-24T14:50:11.859-07:00Slipknot cancela shows de agosto/setembro<div align="justify">Depois de cancelar uma apresentação no último sábado, dia 22 e adiado o show que realizaria em Washington ontem, dia 23, devido a problemas de saúde não revelados do baterista Joey Jordison, o Slipknot, que prometia continuar a turnê sem maiores problemas cancelou oficialmente hoje as datas de show do final de agosto e do mês de setembro. Jordison teve problemas no tornozelo no último ano e pode ser essa a causa do cancelamento, apesar de qualquer comentário sobre a saúde do músico (inclusive as inevitáveis especulações sobre overdose) não possuírem nenhuma fonte oficial.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">O Slipknot, que lançará uma box deluxe em comemoração aos dez anos do grupo, deve continuar a tour assim que o baterista estiver recuperado. </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-6947217785926017932009-08-24T06:29:00.000-07:002009-08-24T06:37:17.580-07:00Slipknot cancela outro show<div align="justify">Apesar de ter confirmado que faria o show de ontem, dia 23, em Washington, o Slipknot se viu obrigado a adiar a apresentação, pois um de seus membros "estaria doente", como disse o responsável pelo escritório da venda de ingressos, Rick Capello. Apesar de não ter sido revelado o nome do membro com problemas é quase certo que seja o baterista Joey Jordison, cujo estado de saúde obrigou a banda a cancelar sua apresentação em um evento de uma rádio na mesma cidade no sábado, dia 22. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Os ingressos valerão para uma futura data ainda não marcada. Mais informações <a href="http://www.tri-cityherald.com/yahoonews/story/690971.html">aqui</a>.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-2980939983315598682009-08-23T09:24:00.000-07:002009-08-23T09:31:52.159-07:00Baterista do Slipknot hospitalizado<div align="justify">O Slipknot cancelou o show de ontem na cidade de Auburn, Washington, num evento da rádio KISW 99,9 devido a problemas com o baterista Joey Jordison que foi levado ao hospital por alegada "razões de saúde" não especificadas pela banda.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">No último ano a banda cancelou algumas apresentações na Europa devido a uma fratura que Jordison sofreu em seu tornozelo.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Jordison já substituiu outros bateristas e tocou como membro convidado em shows de Metallica, Ministry e Satyricon, mas a banda não cogita uma substituição temporária do músico, anunciando que no show de hoje o mesmo estará presente.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-45737451601239208042009-08-23T07:59:00.000-07:002009-08-23T08:07:58.471-07:00Floyd e Zepp dominam lista dos melhores álbuns<div align="justify">A rádio londrina Planet Rock realizou uma eleição com seus ouvintes para decidir quais os melhores álbuns de rock de todos os tempos. A rádio, especializada em classic rock, recebeu cerca de 12 mil votos durante um mês. Pink Floyd e Led Zeppelin dominaram totalmente a votação, emplacando juntas nada menos que 6 discos entre os 10 primeiros. A lista dos dez melhores é a seguinte:</div><div align="justify"> </div><div align="justify">1- Pink Floyd - The Dark Side Of The Moon</div><div align="justify">2- Led Zeppelin - Led Zeppelin IV</div><div align="justify">3- AC/DC - Back in Black</div><div align="justify">4- Led Zeppelin – Led Zeppekin II</div><div align="justify">5- Guns N’Roses - Appetite For Destruction</div><div align="justify">6- Led Zeppelin - Physical Graffiti</div><div align="justify">7- Pink Floyd - The Wall</div><div align="justify">8- Pink Floyd - Wish You Were Here</div><div align="justify">9- Meat Loaf - Bat Out Of Hell</div><div align="justify">10- The Who - Who’s Next</div><div align="justify"> </div><div align="justify">A rádio executará canções dos 40 primeiros colocados no dia 31 de agosto a partir das 18 horas (horário de Brasília) e pode ser acessada via internet através desse <a href="http://www.blogger.com/www.planetrock.com">link</a>.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-5859907612636825492009-08-23T07:52:00.000-07:002009-08-23T07:57:59.678-07:00Ripper Owens participa do novo do Avantasia<div align="justify">Tobias Sammet, confirmou hoje a participação de Tim “Ripper” Owens no próximo álbum do Avantasia. O atual vocalista da banda de Yngwie Malmsteen e que atingiu a fama ao substituir o grande Rob Halford nos vocais do Judas Priest gravou na música que Sammet definiu como "a música de metal mais pesada que já fiz". <a href="http://www.blogger.com/www.tobiassammet.com">Aqui</a>, fotos da gravação.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Além de Owens, o quarto disco do Avantasia irá contar com a participação dos vocalistas Klaus Meine (Scorpions) e Jorn Lande, dos bateristas Eric Singer, do Kiss, e Alex Holzwarth, do Rhapsody. O CD ainda não tem título nem data de lançamento definidos.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-43190573018160262042009-08-23T07:46:00.000-07:002009-08-23T07:49:34.422-07:00Os 20 melhoresO <a href="http://www.machinametal.blogspot.com/">www.machinametal.blogspot.com</a> irá resenhar os 20 melhores discos da década. Aguardamos sugestões de discos. As sugestões podem ser feitas como comentário a esse post ou no twitter: <a href="http://twitter.com/Ramonmapa">http://twitter.com/Ramonmapa</a><br />Os discos serão resenhados em posts individuais, destacando os pontos fortes e fracos do álbum, e toda atualização será informada no endereço de twitter acima. Contamos com a participação de vcs.<br />abraços<br /><a href="http://www.machinametal.blogspot.com/">www.machinametal.blogspot.com</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-66249117855239984182009-08-22T15:59:00.000-07:002009-08-22T17:04:07.148-07:00Dave Mustaine irritado com entrevista<div align="justify">Dave Mustaine, guitarrista e principal membro do Megadeth postou a seguinte mensagem:</div><div align="justify"></div><div align="justify">"Então, ontem eu estava fazendo uma entrevista, a terceira de um dia cheio de entrevistas, das quais eu estou tão cansado, e de " certas questões ", que podem transformar o clima de uma entrevista em pura merda numa questão de segundos." </div><div align="justify"></div><div align="justify">"Eu quero dizer, os entrevistadores não sabem que eu estou ligado na deles? Que eu sei que eles estão apenas aguardando pra soltar uma questão antagônica para eu falar merda sobre alguém?"</div><div align="justify"></div><div align="justify">"Você não tem ideia do quanto é foda estar conversando com um completo estranho, desnudando sua alma, e então a pessoa larga as perguntas que ele estava salivando pra soltar, e em poucos segundos, como eu disse, as entrevistas vão para outro lado."</div><div align="justify"></div><div align="justify">"Eu acho que é lamentável que vocês, como os meus fãs, ou se você apenas está à espreita, e mesmo se você está [no fórum oficial da banda], sob pretextos falsos apenas para ser um agitador de merda (e há alguns aqui ), ainda é chato estar lendo uma entrevista e, então ela "azeda" , e você é deixado à mercê de um cara contando a versão da imprensa, porque ele acabará por decidir que a venda de sua revista (ou o que for - algumas pessoas ainda não têm um emprego, e simplesmente enganam o nosso departamento de publicidade da Roadrunner e chegam até a banda) é mais importante do que a decência, caráter e literalmente, integridade jornalística." </div><div align="justify"></div><div align="justify">"Existem jornalistas lá fora que tem essas qualidades e traços de caráter como esse, mas eles são poucos e distantes entre si. Principalmente porque eles são fãs de música, e em seguida, querem se tornar famosos também e o que começou como um desejo inocente de trazer informação interessante para um público curioso é superado pelo ego e vaidade. A ideia de fazer perguntas que ferem os sentimentos das pessoas ou que podem destruir vidas, famílias, amizades, e, finalmente, o relacionamento que resultaria em vender mais revistas (ou qualquer outra coisa) por ter dito relacionamento versus um artista dizendo: "Eu nunca mais quero falar com essa " pessoa "de novo. "</div><div align="justify"></div><div align="justify">"OK, então o que nos trouxe a tudo isso?</div><div align="justify"></div><div align="justify">"Ontem, um entrevistador estava me perguntando sobre pessoas que disseram que fizeram uma audição conosco, mas que eles estavam muito ocupados com a sua banda, ou que eles estavam fazendo algo que poderia ter resultado em algo maior do que se juntar ao Megadeth. Basicamente que eles eram bons demais para nós, e eu apenas balancei a cabeça. Tentei responder a pergunta, mas ele foi completamente para o outro lado."</div><div align="justify"></div><div align="justify">"Eis o que aconteceu... Quando estávamos tentando substituir Jeff [Young] e antes de encontrarmos Marty [Friedman], nós ouvimos um monte de gente, e a maioria deles era horrível. Portanto, qualquer pessoa entre Jeff e Marty, o que significa que todos que disseram que fizeram a audição, não foram bons o suficiente, independente do que eles digam. O fato de que há pessoas dizendo que eles estavam ocupados demais com suas próprias porcarias também é um lixo, havia apenas duas pessoas que eu chamei. Junior [David Ellefson] pode ter chamado outros, mas se eu não tomar a decisão, então você não está na banda. Então, você pode imaginar a minha postura em relação a essas admições. Tivemos até um idiota chamado Steve Cox esbravejando que ele teria escrito 'Wake Up Dead', e já estávamos escrevendo "Rust in Peace",então, de que forma isso é possível, Steve? </div><div align="justify"></div><div align="justify">"Isso não encerra as coisas. Eu tinha um amigo, que já não é um amigo, que me deu uma merda de uma fita demo, e depois que 'The World Needs A Hero" saiu, ele teve os culhõess, não, deixe-me reformular isto porque ele só tinha um culhão, então ele teve o culhão de dizer que "Dread And The Fugitive Mind" era uma canção sua. Declaração extremamente estúpida, se você me perguntar."</div><div align="justify"></div><div align="justify">"Então eu falava sobre qual é a diferença entre um bom guitarrista e um grande guitarrista. Acho que Chris Poland, Marty Friedman, e Chris Broderick foram os guitarristas realmente dignos do MEGADETH, Chris sendo o melhor. Eu também disse que achava que eu, Jeff Young, e Al Pitrelli somos bons, mas não grandes como Polie e Marty, e certamente nenhum de nós poderíamos alcançar os três primeiros."</div><div align="justify"></div><div align="justify">"Essa é minha opinião, mas por algum motivo, tenho a sensação de que a entrevista seria um desastre se eu não explicasse isso. O jornalista não está na minha lista de merda, assim não há nenhum dano, mas a pergunta e o facto de que existem pessoas lá fora que estão dizendo coisas como esta das audições e, em seguida olhar para o que eles fizeram, que é mínimo perto do MEGADETH, me parece ridículo."</div><div align="justify"></div><div align="justify">"Vá em frente se você quer dizer que você fez o teste, mas eu acho que parece ridículo. De qualquer forma, Júnior saberia se eles fizeram ou não, porque como eu disse, todos, CADA PESSOA que fez o teste entre Jeff e Marty não eram bons o suficiente !"</div><div align="justify"></div><div align="justify">"Há apenas duas pessoas que eu chamei e uma vive muito longe, e era um pouco maluca de qualquer maneira, e que era meu amigo Jeff Waters [ANNIHILATOR]. A outra pessoa era Darrell Abbott [PANTERA] e ele teria sido do MEGADETH se eu não tivesse contratado Nick Menza. Eis o porquê... Darrell e eu conversamos, e ele me perguntou: "Posso trazer meu irmão? e eu disse: 'Quem é seu irmão? e ele disse: 'Ele é meu baterista, e eu disse,' Porra, acabei de contratar Nick Menza, "e eles seguiram o caminho deles depois daquele dia. </div><div align="justify"></div><div align="justify">"Eu teria gostado de ter tocado com Darrell Abbott e Vinnie, sem ofensas ao Nick Menza, mas eu acho que eu cometi um erro nesse caso. Fico feliz que eu tenha escolhido Nick e mantido ele, mas a imaginação tem que ir na escala Richter quando se pensa no que Darrell, Vinnie, Junior e eu teríamos feito. WOW! Acho que vou ter que esperar pelo o céu para descobrir."</div><div align="justify"></div><div align="justify">"Então, para encerrar, eu não sei se os dois rapazes nunca foram " chamados" para integrar o Megadeth. Eu sei que eles não foram chamados por mim, porque eu nunca fui familiarizado com suas bandas, De fato, Eu nunca ouvi uma única nota de qualquer uma de suas músicas, por isso, não tenho ideia de como eles tocam, e eu não saberia quem é a pessoa." </div><div align="justify"></div><div align="justify">"Caras como Steve Cox, que acabam parecendo realmente idiotas. Eu pareço estar irritado a todo momento. Admito que tenho um problema de raiva, e esse tipo de coisa ajuda!"</div><div align="justify"></div><div align="justify">"Saindo, estou indo para a loja de artigos esportivos para buscar alguma coisa mais divertida para o estúdio e a escola aqui. Também estou mudando um monte de coisas do estúdio para a nossa loja no eBay. A cada turnê vamos limpar o armários de todos os palcos, vestiários, guarda-roupas, e as artes que se acumulam e que precisamos passar para as pessoas que realmente vão se beneficiar e apreciar esses itens. Nós temos um monte de coisas que temos doado para escolas e igrejas locais também, o que nos traz uma ótima sensação, obrigado por fazerem tudo isso acontecer. Mesmo as partes pouco divertidas do dia."</div><div align="justify"></div><div align="justify">A declaração pode ser lida em inglês <a href="http://www.roadrunnerrecords.com/blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=125708">aqui.</a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-40766317121646792892009-08-22T13:58:00.001-07:002009-08-22T18:07:56.789-07:00Iron Maiden no Ramadan<div align="justify">A Diretoria para assuntos religiosos da Turquia, responsável pela organização e promoção do Ramadan, mês de honras religiosas para os islâmicos, se utilizou de uma camiseta do Iron Maiden para promover o lema das festividades desse ano. O lema do Ramadan esse ano na Turquia é: "é bom partilhar". Um dos posterês confeccionados pela Diretoria traz a foto de um jovem de cabelos compridos e vestido com uma camiseta do grupo inglês abraçado a um senhor mais velho, vestido com as roupas tradicionais islâmicas. A campanha tenta resgatar a juventude daquele país para valores orientais e islâmicos mais tradicionais, que estariam sendo abandonados em nome do materialismo ocidental e suas expressões, como o heavy metal. A imagem amistosa do poster pretende atingir o público jovem sem irritá-lo, como aconteceu com as fortes declarações do primeiro-ministro do país acerca da grande quantidade de shows de metal tendo lugar no país no verão. A imagem pode ser conferida <a href="http://www.hurriyetdailynews.com/n.php?n=heavy-metal-initiative-from-turkey8217s-top-religious-body-2009-08-20">aqui</a>.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Sobre o assunto Ece Algan, professora assistente de mídia e estudos culturais da Universidade do Estado da Califórnia, e nascida Turca, escreveu em seu blog: "Com essa imagem, o Diretório está se referindo aos concertos de rock, que tiveram lugar em Istambul neste verão e chegaram a atrair a atenção do primeiro-ministro Erdogan, juntamente com sua desaprovação. O pôster ilustra como heavy metal é visto como um símbolo da cultura capitalista ocidental onde o materialismo é mais valioso que a espiritualidade. Existe claramente um desejo de resgatar a juventude adoraradora-da-música-e-roupas-ocidentais de se tornarem ainda mais materialistas, porque o Diretório, assim como o primeiro-ministro, opera sob a falácia de que quando você consume bens culturais ocidentais, você se torna ocidental! Mesmo que eles não acreditam nisso totalmente, eles ainda usarão esse argumento sempre que tiverem uma chance como uma tática para promover a agenda islâmica!" A análise de Algan pode ser lida <a href="http://ecealgan.blogspot.com/2009/08/sharing-is-good-iron-maiden-and-ramadan.html">aqui.</a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-2782473346909134772009-08-22T06:06:00.000-07:002009-08-22T06:23:23.545-07:00Guitarrista prodígio toca com Ozzy<div align="justify">Yuto Miyazawa, um garoto prodígio de 9 anos de idade, subirá ao palco hoje com o lendário Ozzy Osbourne e seu novo line-up (o guitarrista Gus G. (FIREWIND), o baterista Tommy Clufetos (ROB ZOMBIE, ALICE COOPER, TED NUGENT), o baixista Rob "Blasko" Nicholson (ROB ZOMBIE) e o tecladista Adam Wakeman), para o show de encerramento da Blizzcon desse ano. O sorridente e talentoso japinha acompanhará com sua guitarra os experientes músicos na mais que clássica Crazy Train. Pra conferir imagens do ensaio de Miyazawa com o Madman, clique <a href="http://www.youtube.com/watch?v=7dahvFdmmR8&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Eroadrunnerrecords%2Ecom%2Fblabbermouth%2Enet%2Fnews%2Easpx%3Fmode%3DArticle%26newsitemID%3D125687&feature=player_embedded#t=50">aqui</a>.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Ozzy, que dispensou recentemente seu parceiro de armas Zakk Wylde por achar as composições de seus últimos álbuns muito parecidas com as da banda de Wylde, o Black Label Society, e recrutou o ex-Firewind e ex-Arch Enemy Gus G. (nome real: Kostas Karamitroudis), está preparando um novo álbum de inéditas. Agora é esperar pra ver se a troca compensa.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-54195422494608639402009-08-18T16:36:00.000-07:002009-08-18T17:06:28.957-07:00Nevermore regrava Doors<div align="justify">Que Warrel Dane e companhia são fãs declarados do rock e da psicodelia da década de 60 não há como negar. Com sua primeira banda, o Serpent's Knight, Dane regravou White Rabbit, sucesso lisérgico do Jefferson Airplane. Como o cover só foi lançado na única e obscura demo da banda Dane o refez no primeiro disco do Sanctuary, Refuge Denied (produzido por Dave Mustaine). Com o Nevermore Dane regravou Sound of Silence da dupla folk Simon e Garfunkel, recriando literalmente essa canção que tem uma das letras mais incríveis de todos os tempos. Ainda de Paul Simon Dane regrava Patterns, em seu disco solo "Praises to the war machine", essa uma das mais psicodélicas composições do genial baixinho. Agora, segundo o baterista Van Williams, o Nevermore está trabalhando em outras duas versões que devem entrar no seu praticamente finalizado novo álbum "The Obsidian Conspiracy". A primeira é uma versão para <a href="http://www.youtube.com/watch?v=lwPVIY8M-h0">Transmission</a>, sucesso de The Tea Party, de 1997, mas que mantém o mesmo clima lisérgico que inspirou o nome da banda (retirado de uma festa em que os poetas da geração beat se reuniram pra fumar haxixe). A outra versão é para <a href="http://www.youtube.com/watch?v=wf2oHzc_Lfc">Crystal Ship</a>, dos Doors, uma das mais belas composições de Morrison e seus companheiros, que fala sobre uma lenda nórdica. A banda já está encerrando as gravações do instrumental e a mixagem ficará novamente a cargo de Andy Sneap. </div><div align="justify">Para ouvir as versões originais clique no nome das músicas.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-42431411519015453922009-08-18T08:34:00.000-07:002009-08-18T08:44:51.692-07:00Metallica e Slayer concorrem a prêmio em festival de tatuagem<div align="justify">Metallica, Slayer, Gallows e outras bandas estão entre os indicados na categoria "Best Band/Artist da primeira edição do Inked True Colors Awards, um evento que busca celebrar a cultura da tatuagem e premiar aqueles que alimentam a indústria da tatuagem e o estilo de vida que ela representa. A festa será no Hard Rock Hotel, na cidade de Las Vegas, e contará com apresentações ao vivo de grandes bandas. A lista de indicados para a categoria Best Band/Artist é a seguinte: </div><div align="justify"> </div><div align="justify">-Green Day;</div><div align="justify">-Metallica;</div><div align="justify">-Eminem;</div><div align="justify">-Slayer;</div><div align="justify">-Linkin Park;</div><div align="justify">-Lil Wayne;</div><div align="justify">-Gallows;</div><div align="justify">-Rise Against;</div><div align="justify">-Fall out Boy;</div><div align="justify">-Good Charlotte</div><div align="justify"> </div><div align="justify">A escolha do melhor pode ser feita por <a href="http://www.inkedmag.com/inked_awards/">aqui.</a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-48530641723339912212009-08-17T12:04:00.000-07:002009-08-17T12:17:48.045-07:00Megadeth revela nova prévia de Endgame<div align="justify">O tão esperado novo álbum do Megadeth, Endgame, que já tem uma canção - Headcrusher - circulando na rede promete ser um dos grandes lançamentos da década. A nova canção liberada por Mustaine e seus comparsas, chamada 1,320' só reforça essa suspeita. Liberada para os membros do fã-clube virtual da banda na meia noite de domingo, a faixa já circula pela rede desde ontem, mas somente hoje o site da Roadrunner disponibilizou o streaming da canção, repleta de um espírito oitentista mas sem remeter diretamente à essa década.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Em um comentário ao press-release do álbum Mustaine afirma ser Endgame "meu momento de maior orgulho desde o famoso (ou infame) Rust in Peace. Com esse álbum, também estou muito feliz em apresentar ao mundo meu novo guitarrista solo, Chris Broderick. Eu sempre me senti afortunado em ter os maiores "destruidores" nessa posição, mas depois de excursionar com Chris na divulgação do meu último álbum, eu não podia esperar para entrar no estúdio e ver o que ele poderia fazer."</div><div align="justify"> </div><div align="justify">A faixa pode ser conferida <a href="http://www.roadrunnerrecords.co.uk/page/News?news_id=81360">aqui.</a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-47440621857202202002009-08-17T06:42:00.000-07:002009-08-17T06:48:48.551-07:00Show de Alice Cooper cancelado por motivos religiosos<div align="justify">Um show de Alice Cooper que seria realizado em dezembro na Finlândia foi cancelado por "motivos religiosos". Harry Wiherkoski, presidente da empresa responsável pelo local onde o show se realizaria, disse na mídia finlandesa que "não organiza concertos onde ocorre satanismo ou adoração a algo que não seja Deus". Segundo ele o show havia sido acertado sem que a identidade do artista fosse revelada. Ao saber que se tratava de Alice Cooper a empresa tomou a decisão de cancelar o contrato. Cooper, que é cristão declarado e sempre que pode menciona sua conversão não deu declarações sobre a situação, mas sua assessoria já está acertando um outro local para a realização do show.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-81504288054228466812009-08-15T14:32:00.001-07:002009-08-17T06:55:09.680-07:00Rex Brown retorna ao Down<div align="justify">No início do mês o baixista Rex Brown anunciou que estaria deixando temporariamente o Down para resolver "problemas pessoais". Para seu lugar foi chamado Danny Theriot, que tocou baixo com o guitarrista Kirk Windstein, que faz a dupla de guitarras no Down ao lado de Pepper Keenan, numa banda chamada Victorian Blitz. Entretando, segundo o blabbermouth.net Rex retornará ao grupo no próximo dia 24. O Down entrará em estúdio em outubro pra trabalhar no quarto álbum da banda, sucessor do aclamado Down III: Over the Under.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Fonte: <a href="http://www.roadrunnerrecords.com/blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=125324">blabbermouth.net</a> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-77778874504369710082009-08-15T06:54:00.000-07:002009-08-17T06:51:46.561-07:00Voivod recebe Phil Anselmo<div align="justify">A legendária banda canadense Voivod teve como convidado no show do último dia 11, em Vancouver, o ex-Pantera, atual Down, Phil Anselmo. Phil subiu ao palco para cantar Nothingface. O mais recente álbum do Voivod, Infini, foi lançado no dia 23 de junho nos Estados Unidos pela Relapse Records. O álbum é o último com o guitarrista Denis "Piggy" D'amour, morto em 2005 por um câncer de cólon, mas que teria gravado boa parte das 13 faixas ainda em 2004, em seu apartamento, capturando os sons em um laptop. As guitarras de Piggy em Infini não passaram por nenhum processo de overdub ou modificação digital além da mixagem, soando exatamente como foram gravadas. O álbum conta ainda com o baixo do grande Jason Newsted, ex-Metallica. Confira a participação de Anselmo, filmada da plateia, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=vqTN9Z9Sag8&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Eroadrunnerrecords%2Ecom%2Fblabbermouth%2Enet%2Fnews%2Easpx%3Fmode%3DArticle%26newsitemID%3D125271&feature=player_embedded">aqui</a>.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3557289311787906216.post-73123728963539059162009-08-15T06:20:00.000-07:002009-08-15T06:27:43.889-07:00Megadeth irá liberar nova faixa de Endgame<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrb5NRayokit9KVpAztPqhpCKHf2y2TORBMWEQCodIxkkeu66y9ArPRPKKzIj9FdJgc3J_f7pxnVu9Xge1ROCsenTUpU4F1ZCwQZWPVOf5dd6KbJ-Vnkt-8gAdIgMhP4WmPMAtWGEL3a4/s1600-h/endgame.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5370181312750055074" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 255px; CURSOR: hand; HEIGHT: 204px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrb5NRayokit9KVpAztPqhpCKHf2y2TORBMWEQCodIxkkeu66y9ArPRPKKzIj9FdJgc3J_f7pxnVu9Xge1ROCsenTUpU4F1ZCwQZWPVOf5dd6KbJ-Vnkt-8gAdIgMhP4WmPMAtWGEL3a4/s320/endgame.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">O Megadeth irá liberar amanhã uma nova música que estará presente no novo disco Endgame. A faixa que ainda não teve o nome revelado será disponibilizada para os membros do fã-clube virtual do grupo e estará disponível no site da Roadrunner Records na segunda-feira. Essa é a segunda faixa que Mustaine libera do disco, a primeira foi Headcrusher. O lançamento de Endgame está previsto para setembro.</div>Unknownnoreply@blogger.com1